tudo igual, mas muito diferente

Dez dias sem internet! Inacreditáveis dez dias sem conseguir trabalhar direito, impossibilitada de quase tudo, inclusive de atualizar o blog!

Explicações: não as tive, por mais que insistisse em telefonar para a provedora do dito serviço, mais de uma vez ao dia. Manutenção era a palavra mágica que sempre ouvia, independente do momento e de quem me atendia; e , evidentemente, do que  de fato acontecia.

Sempre digo que em Parauapebas é tudo igual e tudo diferente; está aí, uma das diferenças. Sei que esses serviços são complicados em todos locais, e que os atendimentos não primam pela sua qualidade e presteza de modo geral. Contudo, há diferenças essenciais, entre os serviços de internet que temos aqui e os que são oferecidos em outros locais.   Como a maioria da cidade não é servida – ainda, segundo promessa feita – pelos serviços de telefonia fixa, seja pela OI ou outra operadora, não podemos contar com os serviços de internet via telefone, Banda Larga, como Velox , Speed e afins.  Como não temos  a infraestrutura necessária, não temos os serviços via cabo, como  TV a cabo, telefonia  e os de internet vinculados a eles.

As alternativas ficam reduzidas às conexões via rádio, torres e antenas, realizadas por empresas particulares e especializadas nesse serviço, como é o caso daquele que utilizo, ou,  ainda mais sofríveis e duvidosos, as conexões via modem e celulares. As últimas, como todo o serviço de telefonia móvel na cidade, ficam sujeitas às oscilações de sinal, muitas e constantes. O surpreendente se tornou comum para nós: não conseguir completar as chamadas, ou entender o que se diz do outro lado, é fato tão corriqueiro como as chuvas do nosso verão.

Seria lógico pensarmos, que ao menos, o custo desses serviços fosse equiparado à  qualidade, tão intermitente como seu funcionamento. Ledo engano! Os custos são altíssimos, principalmente para as conexões via rádio: na faixa de R$150,00 reais por 1mega ao mês. Caso queria dobrar  a velocidade, o custa muda na mesma proporção. Além dessa assinatura mensal, há o equipamento, que pode ser comprado, ou ficar como comodato, durante o tempo em que vigorar o contrato; neste caso, paga-se apenas, módicos R$200,00 pela sua instalação.

Assim, quando alguém de Parauapebas – e região – disser que não enviou determinado trabalho no prazo combinado, ou não conseguiu acessar o banco, ou ao menos, fazer uma ligação, mesmo que isso leve já uma semana, e pareça – logicamente – uma daquelas desculpas mais que esfarrapadas, pensem que por pior que isso seja,  pode ser a mais pura realidade!!